Educação

 

A 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, com atribuição para defesa dos direitos do consumidor, realizou audiência com representantes de editoras para cobrar explicações sobre a demora na entrega de livros digitais para a transcrição em braile. A promotora de Justiça Graça Monte promoveu a reunião após instaurar uma notícia de fato com o relato da mãe de um estudante com deficiência visual sobre a dificuldade para receber o material. O encontro ocorreu na sede do Ministério Público do Piauí, na zona Leste de Teresina.

 

Das sete editoras convocadas a prestarem esclarecimentos, apenas duas enviaram representantes para a reunião; quatro encaminharam e-mails justificando suas ausências e uma não compareceu e não explicou o motivo da falta. Três enviaram o arquivo digital do livro por e-mail, e uma por CD-ROM. Durante a audiência, a mãe do estudante informou que todos os anos enfrenta essa dificuldade para obter os livros do filho. Ela pediu e a promotora de Justiça concordou com a sugestão para expedir uma recomendação orientando as empresas que nos próximos anos o problema não ocorra.