CBF PROÍBE BEBIDAS ALCOÓLICAS NOS ESTADIOS.

CBF proíbe bebidas alcoólicas nos estádios

Acordo com CNPG busca trazer maior segurança aos torcedores nos jogos de futebol

FONTE:GLOBOESPORTE.COM

CBF News

Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o presidente do CNPG, Marfan VieiraUm acordo assinado pelo presidente da CBF, Ricardo Teixeira, e o presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais da Justiça (CNPG), Marfan Vieira, proíbe, a partir de agora, a venda de bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros em competições organizadas pela CBF. A medida faz parte do Termo de Adendo ao Protocolo de Intenções, assinado pelas entidades em 2007, que busca prevenir a violência em estádios.

Além de proibir a venda de bebidas alcoólicas, o termo também regulamenta a elaboração dos Laudos Técnicos de Estádios. Teixeira acredita que o acordo é um avanço na busca pela segurança do torcedor nas partidas de futebol.

– Estes são dois pontos decisivos para que possamos chegar aos objetivos propostos. Primeiro, com a proibição de venda de bebidas alcoólicas, pretende-se reduzir substancialmente a violência nos estádios, o que já está comprovado onde essa proibição acontece. Já a regulamentação da elaboração de Laudos Técnicos é fundamental para a segurança do torcedor nos estádios -diz o dirigente, através de assessoria.

Teixeira exige mais rigor nos laudos

Teixeira alerta que a elaboração dos laudos técnicos deve ser feita com o maior rigor e seriedade, cumprindo todas as exigências previstas.

– Na Copa do Brasil, 13 estádios foram interditados, e isso continuará acontecendo se os laudos de vistoria não atenderem às condições estabelecidas pelos órgãos competentes. Lembro ainda que essa questão será de fundamental importância, igualmente, para a vistoria que os membros da FIFA farão nos estádios visando à Copa do Mundo de 2014.

O procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e presidente do CNPG, Marfan Vieira, reconheceu que a proibição de venda de bebidas alcoólicas é uma questão polêmica, mas que produziu bons resultados nos estádios em que o fato aconteceu, como no caso do Mineirão, em Belo Horizonte, e nos estádios de São Paulo e Rio Grande do Sul, em que a proibição tem forma de lei.

– Uma pesquisa feita no Mineirão mostra que houve redução de 70% nos índices de violência, o que mostra o acerto da medida.