A Promotoria de Justiça de Curimatá ajuizou ação civil pública pedindo o bloqueio de todos as contas municipais, impedindo transferências e saques. O Juiz de Direito responsável deferiu a liminar requerida. O prefeito da cidade, José Arlindo da Silva Filho, foi cassado por decisão do Tribunal Regional Eleitoral, pela prática de crime de compra de votos. O prefeito está prestes a deixar o cargo, mas continua gerindo os recursos públicos até que sejam finalizadas as formalidades legais para cumprimento da decisão.
Como no dia 10 de cada mês são repassadas as verbas constitucionais (Fundo de Participação dos Municípios – FPM, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB, Fundo Municipal de Saúde – FMS), o Ministério Público ingressou com a ação para evitar a dilapidação do erário de Curimatá. De acordo com o Promotor de Justiça Rômulo Paulo Cordão, “é muito preocupante que uma pessoa já cassada continue gerindo as verbas municipais, principalmente se verificarmos o histórico de corrupção e desvio de recursos públicas por parte dos ex-gestores públicos da cidade e do próprio José Arlindo“.
A instituição financeira tomou providências no início da manhã do dia 10. Só está permitido o pagamento dos servidores municipais. As contas permanecerão bloqueadas até que o presidente da Câmara Municipal assuma o cargo.