A 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, por meio da Promotora Marlúcia Evaristo, promoveu audiência pública nesta sexta-feira na sede do Ministério Público, com o objetivo de debater problemas no fornecimento de cadeiras de roda pelo Centro Integrado de Reabilitação – CEIR.
Muitos cadeirantes tem reclamado da qualidade das cadeiras de roda oferecidas pelo centro, principalmente com relação a medidas erradas e qualidade do material da qual são feitas. Relatos dos usuários denunciam que algumas são entregues já com defeito ou tem pouca longevidade, mas mesmo assim eles não conseguem a devida atenção no CEIR para reparos.
Os cadeirantes dizem ainda, que recebem o produto devido à urgência, mas que já apresentaram problema na roda ou até mesmo provocam choques elétrico, sendo que o reparo não é feito em Teresina. Além disso, o carro do Transporte Eficiente é proibido de desembarcar nas dependências do centro.
O representante do CEIR, Francisco José Alencar, afirmou que as marcas disponibilizadas são utilizadas trabalham com as principais instituições do país, como a AACD e o CRER, e que as cadeiras especiais são fornecidas apenas pelo Gestor do SUS. Afirmou também que existe um grupo de trabalho no Ministério da Saúde para qualificação da concessão de cadeiras de rodas pelo SUS, e que no prazo de 1 ano será decidido o que fazer para melhorar sua qualidade.
O acesso do Transporte Eficiente ao CEIR será liberado, mas de acordo com Francisco Alencar, deve ser observado o tempo de embarque e desembarque. Haverá uma nova audiência sobre o assunto no dia 20 de abril, para buscar um entendimento e solução mais rápida para os problemas enfrentados pelos cadeirantes.