O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), através do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) e do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (CAODS) realizou ontem, 31, audiência com empresas revendedoras de inseticidas, com o intuito de assegurar que os comerciantes conscientizem os consumidores sobre o uso indiscriminado destes produtos.

 

Participaram da audiência representantes da Agência de Defesa Agropecuária (ADAPI) e da Associação Piauiense dos Controladores de Praga (ASPRAG), além de comerciantes dos produtos inseticidas e agropecuários.

 

A coordenadora do CAODS, Karla Daniela, lembrou que, em pesquisas científicas, o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika também é apontado como causador da microcefalia. “É necessário unir forças para combater esse mosquito, evitando a formação de focos para proliferação. O uso exagerado de inseticidas faz com que o Aedes aegypti se torne mais resistente”, expôs a Promotora de Justiça.

 

O Coordenador-Geral do PROCON-MPPI, Promotor de Justiça Nivaldo Ribeiro, chamou atenção para outro problema recorrente, que é o descarte das embalagens de produtos, que, quando feito de modo incorreto, gera prejuízos ao meio ambiente e favorece a proliferação do mosquito. O Promotor de Justiça ainda destacou que não há um controle na venda, propondo a legalização das empresas irregulares e sugerindo que sejas formalizadas denúncias contra os fabricantes para apuração.

No final da audiência, ficou acertado que a ASPRAG apresentará, no prazo de 15 dias, a lista com o nomes e endereçso de todos os fabricantes dos produtos. Já a Vigilância Sanitária deve apresentar, no mesmo prazo, a relação de empresas que possuem licença para funcionamento. As empresas ainda se comprometeram a desenvolver ações que conscientizem o consumidor sobre a importância da prevenção nos locais que possibilitem a reprodução do Aedes aegypti.

 

 

 

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