A Promotora de Justiça Karla Daniela Furtado, Coordenadora do CAODS/ MPPI (Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- Ministério Público do Piauí), participou das atividades desenvolvidas no II Colegiado de Coordenadores da Saúde Mental do Piauí, realizado nesta quinta- feira (9). O evento reuniu coordenadores e profissionais dos dispositivos de atenção à saúde mental no Estado do Piauí.

 Público vendo a palestrante

 

A participação da Promotora de Justiça foi incluída na mesa-redonda ” Acolhimento dos gestores e perspectivas da RAPS (Rede de Atenção Psicossocial)”, que contou com as discussões apresentadas pela Professora da Universidade Federal do Piauí Lúcia Cristina dos Santos Rosa, da Presidente da Âncora (Associação de usuários, familiares e pessoas interessadas na Saúde Mental do Piauí), Maria Rosa Pereira, e com a mediação da Gerente de Saúde Mental do Piauí, Gisele Martins do Nascimento. Durante as discussões abordaram a sustentabilidade dos serviços prestados, para assegurar os direitos dos usuários que necessitam da atenção à saúde mental.

 

Em sua exposição, a Coordenadora do CAODS/MPPI ressaltou o papel do Ministério Público para o cumprimento do que está previsto nas legislações. A citar o exemplo do Projeto Terapêutico Singular, no qual o usuário dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) deve ter um tratamento específico, com a discussão do caso tratada por uma equipe multidisciplinar, que definirá as ações que deverão ser desenvolvidas com o usuário do serviço de saúde.

 

Na ocasião, também ressaltou a necessidade de integração do paciente no meio social, que inclui a atuação no espaço familiar, na escola, assim como em outros locais que o paciente atue no cotidiano.

 

A Promotora de Justiça alertou para a ameaça sofrida pelo SUS (Sistema Único de Saúde) e a necessidade das pessoas que desenvolvem ações no setor partilharem as experiências vivenciadas para todas as localidades do Estado. Pois é necessário que o serviço seja oferecido de forma eficaz, para que os usuários atendidos possam conquistar a autonomia necessária para conviver em sociedade. Para isso, é fundamental que as pessoas que atuam no segmento de Saúde Mental do Piauí sejam proativas e criativas, para que o serviço público sirva à sociedade de forma satisfatória.