Mulher e Homem perto de árvores

  

A Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAOMA), Promotora de Justiça Maria Eugênia Gonçalves Bastos, acompanhou, nesta sexta-feira (23), uma ação de compensação ambiental realizada no Parque Floresta Fóssil do Rio Poti, situado na zona leste da capital, com o plantio de 80 mudas de árvores nativas no espaço onde existia um campo de futebol. A ação foi prestigiada pela agente ministerial, pelo Secretário de Meio Ambiente de Teresina, Olavo Braz, assim como por representantes de diversos segmentos que atuam na proteção ambiental.

 

A atividade trata-se de uma das medidas de compensação previstas em ação civil pública (ACP) ingressada pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por danos causados ao meio ambiente na área que abriga o Parque Floresta Fóssil, às margens do rio Poti, entre as avenidas Cajuína e Marechal Castelo Branco, em Teresina.

 

A 30ª Promotoria de Justiça, titularizada pelo Promotor de Justiça Sávio Carvalho e especializada na defesa do meio ambiente, protocolou a ação. O objetivo era responsabilizar a União, o Estado do Piauí e o Município de Teresina pelas condições do sítio arqueológico.

 

Área livre com árvores e campo sendo reflorestado

Segundo a Coordenadora do CAOMA, Maria Eugênia Gonçalves Bastos, a preservação do Parque Floresta Fóssil é essencial para garantir que o local, que é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), seja valorizado de forma adequada. O sítio possui troncos de árvores fossilizadas e plantas nativas, caracterísitcas que comprovam a grande relevância ambiental e raridade do parque no Brasil, pelo imensurável valor paleontológico, ambiental e científico, já comprovado pelas pesquisas desenvolvidas no local.