O Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude (CAODIJ) e o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) promoveram na manhã de hoje, 03 de agosto, reunião de trabalho com os promotores de Justiça para discutir a regionalização dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes no Piauí; a implantação de novas unidades do Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS) e a elaboração e implantação de Planos Municipais de Atendimento Socioeducativo. A atividade aconteceu na sede do Ministério Público do Piauí (MPPI), na zona leste de Teresina.
Na programação do encontro de trabalho foram realizadas três palestras, a primeira com o tema: O Plano de Regionalização dos Serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade no Estado do Piauí: serviços de acolhimento para crianças e adolescentes, famílias acolhedoras e implantação de CREAS, ministrada pela assistente social da Secretaria de Estado da Assistência Social (SASC), Luciana Evangelista.
Em seguida, foi a vez do promotor de Justiça João Malato, falar sobre o papel da Corregedoria no fomento junto aos promotores de Justiça para trabalharem a criação e implantação dos Planos Municipais de Atendimento Socioeducativo nas cidades em que atuam. A assistente social do Ministério Público Maria Luisa da Silva Lima discorreu sobre a Rede de Atenção Socioassistencial e a atuação dos CREAS como unidade de atendimento à crianças, adolescentes e seus familiares.
Encerrando as discussões, a promotora de Justiça Lia Burgos, coordenadora do CAODIJ, falou sobre a execução de medidas socioeducativas de meio aberto e como os Centros de Referência Especializado em Assistência Social se inserem nesse contexto.
“Existe hoje um plano regional de ampliação da rede socioassistencial, que implica na criação de algumas entidades de acolhimento no Piauí, e também de CREAS que o Estado ganhará. Hoje existem 51 CREAS, esse plano prevê a criação de mais 24 unidades. A intenção é estimular o acompanhamento desse processo de regionalização que está sendo apresentado aqui e, que também trabalhem com os municípios no sentindo de que estes executem o acompanhamento das medidas socioeducativas, existindo ou não CREAS nos respectivos municípios”, disse a promotora Lia Burgos.