A 2ª Promotoria de Justiça de Altos e o Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAOMA) levaram orientações na manhã de quinta-feira (1º) sobre a prevenção e combate a incêndios, para moradores da localidade Castelete, no município de Pau d’Arco. Os promotores de Justiça Denise Aguiar, coordenadora do CAOMA; e Paulo Rubens Rebouças, titular da 2ª PJ de Altos; além do auditor fiscal ambiental, Carlos Eduardo Silva, coordenador de prevenção e combate aos incêndios florestais, conversaram com os agricultores da região. A iniciativa contou com apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Os representantes do Ministério Público do Piauí (MPPI) e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMAR) abordaram diversas questões relacionadas ao manuseio do fogo para atividades agropastoris e esclareceram também dúvidas sobre o que estabelece a legislação ambiental sobre a queima controlada, permitida pelo Código Florestal, nas atividades de agricultura de subsistência exercidas pelas populações tradicionais e indígenas, e para fins de pesquisa científica e tecnológica.
O promotor de Justiça Paulo Rubens Rebouças explicou que a palestra teve o propósito de prevenir o surgimento de incêndios. O promotor de Justiça acredita que os conhecimentos repassados serão replicados pelos participantes da palestra aos demais moradores do povoado Castelete. “A ideia surgiu após recebermos informações de que essa é uma região sensível a questão das queimadas. Por isso, decidimos levar essa palestra para capacitar a população e sensibilizá-la sobre a necessidade de prevenir o surgimento de incêndios”, disse.
Durante sua fala, a coordenadora do CAOMA apresentou as campanhas publicitárias divulgadas pelo Ministério Público cujas mensagens alertam sobre os prejuízos que o fogo utilizado de maneira errada provoca. “A intenção do projeto é justamente essa, ir até as comunidades, aos municípios e levar essas orientações. Temos percebido uma boa divulgação pelos colegas promotores, que inclusive, estão usando os materiais, como os cartazes e vídeos, e disseminando essas informações importantes”, avalia a promotora de Justiça Denise Aguiar.