Aconteceu, essa semana, o 5º módulo da 3ª Edição do Programa Reeducar: o homem no enfrentamento à violência contra a mulher. O tema abordado foi “Sexualidade, cidadania e saúde”.
O programa, desenvolvido desde 2016 pelo Ministério Público do Piauí (MP-PI), por meio da 10ª Promotoria de Justiça – integrante do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID) – atua como grupo reflexivo formado por 16 homens que respondem judicialmente por crime de violência contra a mulher.
Ministrada pela professora do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Anneth Basílio, a roda de conversa abordou aspectos da sexualidade, direitos e deveres do cidadão e saúde do homem, com ênfase para a educação sexual e importância da higiene pessoal. “A sexualidade, cidadania e saúde são temas importantes para a vida em sociedade, não apenas para conceituá-los, mas é fundamental que possamos contextualizá-los dentro da nossa própria existência e fazer com que eles tenham uma influência positiva em nossa vida”, diz Anneth Basílio.
“Este é um tema de extrema importância, pois, além de esclarecer dúvidas desses homens, ainda alerta os participantes sobre a necessidade do cuidado com a saúde, desmitificando a cultura machista de que o homem não cuida da saúde. Este foi um módulo com resultado muito positivo, no qual tivemos participações ativas, com contribuições por parte dos homens”, avalia a promotora de Justiça Amparo Paz, titular da 10ª Promotoria de Justiça.
Ao final da roda de conversa, os participantes participaram de um momento de confraternização e foram levados a refletir sobre o que desejam para o ano de 2019. “Perguntamos o que eles esperam o ano que se aproxima e ressaltamos que nós, que fazemos o Programa Reeducar, desejamos que eles tenham sabedoria para vencer as adversidades da vida e, principalmente, possam superar essa situação de envolvimento em violência doméstica, que possam aprender com tudo que é transmitido através do programa e que não voltem a se envolver em casos dessa natureza”, finaliza a promotora Amparo Paz.