O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) realizou, nesta terça-feira (26), o 6º módulo da 8ª edição do Programa Reeducar. O encontro aconteceu na sede leste do MPPI, em Teresina, e teve como tema “Paternidade Responsável”, destacando a importância do papel paterno no fortalecimento dos vínculos familiares e na prevenção de situações de violência.

A atividade contou com a participação do promotor de Justiça Vando Marques, que atuou como facilitador do encontro. Em sua fala, o promotor ressaltou os impactos negativos da ausência paterna na vida dos filhos e reforçou a necessidade de promover a paternidade responsável como instrumento de proteção às crianças e de equilíbrio nas relações familiares.

“Hoje tive a honra e o prazer de ser o facilitador deste momento. Apresentei uma cartilha para que todos os envolvidos tomassem conhecimento sobre paternidade responsável. Abordamos, principalmente, os traumas causados pela ausência paterna: abandono material, intelectual e afetivo. Pontuamos também o fortalecimento da relação entre pais e filhos, independentemente da situação conjugal. Isso não pode afetar o vínculo entre pai e criança. Foi uma experiência muito válida e produtiva”, destacou o promotor de Justiça.

A promotora de Justiça Amparo Paz, executora do grupo reflexivo e coordenadora do Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes (Navi) e do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (Nupevid), ressaltou que a iniciativa tem como objetivo provocar reflexões e promover mudanças de comportamento nos participantes, com foco na desconstrução de padrões de violência e no fortalecimento de relações familiares mais saudáveis.

“O Reeducar é um espaço de aprendizado e transformação. Ao discutirmos a paternidade responsável, estamos convocando os homens a compreenderem seu papel não apenas como provedores, mas como cuidadores ativos, que precisam estar presentes na vida dos filhos. Isso impacta diretamente na prevenção da violência doméstica e na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Cada encontro é uma oportunidade de conscientização e mudança”, afirmou a promotora Amparo Paz.