Na manhã desta sexta-feira, 08 de agosto, a procuradora-geral de Justiça do Piauí, Cláudia Seabra, conduziu uma reunião de trabalho com os coordenadores dos Centros de Apoio Operacional e dos Grupos Especiais do Ministério Público do Estado. O encontro aconteceu no plenário do Colégio de Procuradores de Justiça, na sede do MPPI, localizada na zona leste de Teresina.
A reunião foi promovida com o objetivo de alinhar estratégias e definir ações para o fortalecer as atividades desses órgãos auxiliares, bem como o auxílio prestado às Promotorias e Procuradorias. Os Centros de Apoio são responsáveis por fomentar a integração e o intercâmbio entre órgãos de execução que atuem na mesma área de atividade e que tenham atribuições comuns; além de encaminhar informações técnico-jurídicas, sem caráter vinculativo; e acompanhar as políticas nacionais das áreas nas quais atuam. Os Grupos Especiais são equipes especializadas que podem auxiliar as Promotorias e as Procuradorias na execução de suas atribuições legais.

Durante a abertura da reunião, a chefe do Ministério Público agradeceu aos promotores pela aceitação do convite para coordenar os Centros e Grupos Especiais. “Agradeço a todos por aceitarem esse desafio com espírito colaborativo e comprometido. O trabalho que os senhores e senhoras desempenharão será estratégico”, afirmou a procuradora-geral.
Um dos destaques da fala de Cláudia Seabra foi o incentivo à capacitação dos integrantes do Ministério Público quanto ao uso de tecnologias avançadas, especialmente ferramentas de inteligência artificial, para otimizar o desempenho das atividades ministeriais. “Devemos apostar nessas ferramentas porque elas estão inseridas no nosso cotidiano. Por isso, não podemos ignorar essa realidade, nem desprezar o potencial que as ferramentas trazem”, enfatizou.

O Ministério Público, por meio do Núcleo de Tecnologia da Informação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), está desenvolvendo o Sistema OMNIS. A ferramenta, que vai substituir o Sistema BID, amplia as funcionalidades disponíveis aos membros do MPPI. Entre as inovações, estão a transcrição automática de áudios e vídeos — aplicável, inclusive, em audiências de instrução e julgamento — e a integração com uma inteligência artificial que atuará como assistente virtual dos membros do MPPI.

A PGJ reforçou também a importância da integração entre os membros do MP que atuam no primeiro e segundo graus de jurisdição, destacando que o trabalho colaborativo é essencial para o fortalecimento institucional e a prestação de um serviço mais eficiente à sociedade.
Leia também: