Na manhã desta segunda, houve entrega de certificados de conclusão do curso de xadrez na Colônia Agrícola Major César, resultado de um projeto de ressocialização dos presos por meio do esporte.

Intitulado “Xadrez que Liberta”, a ação completou 2 meses e foi bastante festejada pelas autoridades presentes. Por meio de alusões com o jogo, os detentos fizeram paralelos com suas vidas – assim como cada jogada deve ser refletida, pois haverá consequências, no seu dia a dia também deve existir paciência, cautela e estratégia – jogando, aprendem a conviver e respeitar o próximo.

Além do professor de xadrez Júlio José e o promotor Edilsom Farias, a ação também contou com profissionais de diversas áreas: o psicólogo Joselson Sousa e a assistente social Christiane Nascimento. O professor de xadrez Júlio José especificou, ponto a ponto, todas as qualidades de todos usarem o xadrez como meio de cidadania: “É um esporte que independe de aptidões físicas, não precisa separar por sexo, uma criança pode jogar com um idoso, etc. Para além da ressocialização, recomendo e espero que todos continuem jogando. Muito obrigado a todos que participaram do projeto.”

Estavam presentes apoiando o evento, e jogando xadrez com os detentos, o empresário Eugênio Fortes, o procurador Ribamar Assunção (também da Federação Piauiense de Xadrez), o promotor Elói Pereira, o ex-deputado Antônio José Medeiros, Campelo FIlho – presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, entre outros.

O promotor Edilsom Farias, também representando a Federação de Xadrez do Piauí, relatou seu contentamento com a inclusão social por meio do xadrez: “Estou feliz e satisfeito com o projeto. Espero que isso traga felicidade pra todos nós.”