Procuradora do Trabalho, Natalia e Silva Azevedo, palestra sobre Trabalho Infantil e aparece a frente do público no auditório do MPPI

Procuradora do Trabalho Natália e Silva Azevedo durante palestra.

 

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude (CAODIJ), promoveu capacitação sobre combate ao trabalho infantil junto aos profissionais da rede de proteção dos direitos da criança e do adolescente. O evento, que aconteceu no auditório da sede leste do MPPI, teve início ontem (06), com programação que ocorreu nos turnos da manhã e tarde, e terminou nesta quarta-feira (07), com a apresentação de dois fluxogramas: o primeiro para atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco, e o segundo voltado para crianças e adolescentes em situação de trabalho. Os dois fluxogramas foram construídos em parceria com os diversos órgãos e instituições que formam a rede de proteção da defesa dos direitos do público infanto-juvenil, com a finalidade de otimizar a atuação de seus integrantes na defesa dos direitos de crianças e adolescentes.

 

A coordenadora do CAODIJ, promotora de Justiça Lia Burgos, destaca a importância do encontro para a rede e cita o impacto que o fluxograma de atuação integrada, desenvolvido pela promotora de Justiça Joselisse Carvalho, traz para o grupo. Por fim, ressalta que a discussão do tema do trabalho infantil é crucial para a proteção dos direitos da criança.

 

Coordenadora do CAODIJ, Promotora de Justiça Lia Burgos, fala em pulpito para convidados da capacitação.

Promotora de Justiça Lia Burgos durante fala de abertura do evento.

 

Ainda na manhã, aconteceram as palestras sobre “Panorama do Trabalho Infantil: Realidade, Desafios e Perspectiva”, com a Procuradora do Trabalho Natália e Silva Azevedo, e sobre o “Trabalho Infantil e Políticas Públicas: Considerações sobre Trabalho Infantil Informa, Doméstico e Familiar”, com o Procurador do Trabalho Edno Carvalho Moura.

 

Público olhando para frente observa o início das palestras.

 

Segundo dados do PNDA, no Brasil, cerca de 2,7 milhões de crianças e jovens, entre 5 e 17 anos, se encontram em situação laboral irregular ou ilegal, sendo 68% na zona urbana e 32% na zona rural. No Piauí, prevalece o trabalho infantil na zona Rural. “É preciso que exista uma articulação entre a educação, profissionalização e Políticas Públicas para quebrar esse ciclo”, ressalta a Procura do Trabalho Natália Azevedo.

 

Durante rodada de perguntas, o Procurador do Trabalho Edno Carvalho Moura explicou que o Brasil tem um compromisso de erradicar os considerados piores tipos de trabalho infantil (como em lixões, servidão por dívida, conflitos armados) até 2016, no entanto o dado não foi suprimido, embora reduzido.

 

Procurado do Trabalho da 22ª Região Edno Moura ao lado da Procuradora do Trabalho Natália Azevedo.

Procurador do Trabalho da 22ª Região, Edno Moura, ao lado da Procuradora do Trabalho Natália Azevedo.

 

A capacitação finalizou hoje, quando a promotora de Justiça da Infância e Juventude, Joselisse Carvalho, apresentou o fluxograma de enfrentamento ao trabalho infantil para atuação integrada das instituições da rede de proteção de criança e dos adolescente. A representante do Ministério Público do Piauí foi antecedida pela psicóloga Ivana Rocha, que falou sobre acolhimento institucional. 

 

Pessoas sentadas em uma plateia assistindo palestra

Pessoas sentadas observando uma mulher que está de pé apresentando um fluxograma

Duas mulheres de pé sorrindo para fotografia

Pessoas de pé sorrindo