Tiveram início ontem (14) as aulas do Curso Básico em Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), organizado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Estado do Piauí (CEAF). As vinte vagas oferecidas foram preenchidas por servidores, que constituem o público-alvo das atividades. O objetivo é capacitar, prioritariamente, os colaboradores que lidam diariamente com o atendimento ao público.

 

“O Ministério Público, como instituição responsável pela defesa dos interesses sociais, deve primar pelo bom atendimento aos cidadãos. Para tanto, é imprescindível promover a inclusão social, através da valorização da cultura e da identidade de todas as pessoas que procuram os nossos serviços”, declarou a Procuradora de Justiça Raquel Costa Normando, Diretora-Geral do CEAF.

A Procuradora de Justiça Raquel Normando conduziu a abertura do curso, com uma mensagem de boas-vindas aos alunos

 

A defesa das pessoas com deficiência é uma das principais áreas de atuação do Ministério Público. A instituição conta com um Centro de Apoio Operacional especializado no tema, e em Teresina existe uma Promotoria de Justiça também especializada. No interior, as demandas nesse sentido são encaminhadas às Promotorias de Justiça com atribuições na defesa dos direitos difusos e coletivos. Portanto, a prestação de um atendimento digno e inclusivo para as pessoas com deficiência auditiva é uma das prioridades da instituição, no que se refere ao serviço oferecido ao público.

 

O recepcionista da sede da Procuradoria Geral de Justiça, James Aquino, é um dos alunos inscritos no curso. “A Língua Brasileira de Sinais é muito importante para a nossa comunicação, principalmente para que possamos atender e prestar orientações da melhor maneira possível aos cidadãos”, declarou ele.

 

As aulas do curso serão realizadas nas tardes de quinta-feira, das 14 às 17h, na sede do CEAF. A carga horária total é de 36 horas.