O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania (CAODEC), e com o auxílio da 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, realizou nesta terça-feira (22), uma palestra virtual sobre os desafios para a atuação do Ministério Público no enfrentamento da violência contra a pessoa idosa.
Com transmissão ocorrida pelo canal da instituição na plataforma digital YouTube, o evento teve abertura oficial realizada pela procuradora-geral de Justiça do Piauí(PGJ-PI), Carmelina Moura. Ao cumprimentar os participantes, a PGJ-PI também destacou a relevância de ações que promovam a disseminação da atuação efetiva e articulada dos órgãos para a promoção e efetividade da defesa dos direitos da pessoa idosa.
“Buscamos durante todo esse mês intitulado Junho Violeta, tanto valorizar essa fase da vida, como também, pontuar os vários tipos de violência, os números e toda a realidade em que vive a pessoa idosa atualmente”, esclareceu Flávia Gomes ao explicar o objetivo da campanha Junho Violeta no MPPI.
Com o mote: “Vamos Viver Tudo que Há Pra Viver”, a iniciativa integra um movimento global, realizado neste período, em alusão ao Dia Internacional de Conscientização e Enfrentamento à Violência contra a Pessoa Idosa, lembrado no dia 15 de junho.
O MPPI possui, em Teresina, duas promotorias de Justiça especializadas na defesa dos direitos da pessoa com deficiência, titularizadas pelas promotoras de Justiça Marlúcia Evaristo (28ª) e Janaína Rose (33ª). A promotora Marlúcia Evaristo também colaborou com a realização do evento e mediação do debate.
A “Rede Longevidade”, projeto idealizado pelo MPPI, que objetiva ampliar e aprimorar a assistência às pessoas idosas no Piauí foi lembrado durante o evento. Fazem parte da Rede representantes de entidades envolvidas com a promoção de políticas públicas para pessoas idosas.
Do Ministério Público do Ceará (MPCE), o promotor de Justiça Alexandre Alcântara, apresentou seis desafios para superação da violência contra a pessoa idosa: conquistar a adesão da instituição (membros, servidores e estagiários) para a temática do envelhecimento; olhar mais abrangente sobre o envelhecimento; situar a violência contra a pessoa idosa no contexto de violência da sociedade brasileira; trabalhar com eficiência em rede, inclusive com um protocolo de atendimento; construir ações, projetos de impacto coletivo no âmbito do MP e escrever sobre experiências profissionais relacionadas às pessoas idosa em artigos, livros, teses.


Algumas pesquisas que abordam a temática do evento foram compartilhadas durante a palestra do promotor de Justiça Alexandre Alcântara. Para ele, um dos maiores atos de violência contra um idoso é uma criança sem acesso à educação. Após a apresentação, foi realizado um momento de interatividade com os participantes que acompanhavam a atividade pelo chat. As promotoras de Justiça Flávia Gomes e Marlúcia Evaristo fizeram a mediação da interação.
O Programa Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho (SQVT), a Assessoria de Comunicação Ministerial e Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF) contribuíram para a realização da campanha.
Um vídeo produzido com registros enviados por membros e servidores da instituição foi compartilhado durante o evento. Nesse material, o mote da campanha “Vamos Viver Tudo Que Há Pra Viver” foi abordado com criatividade.
O MPPI tem compartilhado, nas mídias sociais e no site da instituição, informações acerca dos tipos de violência; conscientização sobre a importância da denúncia dos casos de violação de direitos individuais e coletivos do idoso; da educação para o envelhecimento, dos cuidados, empoderamento e autonomia para a pessoa idosa. Para encontrá-las, basta buscar pelos termos #LongevidadePresente e #JunhoVioletaNoMPPI.