As Promotoras de Justiça Amparo Paz, coordenadora do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar, e Myrian Lago, com atribuições de defesa da cidadania e dos direitos humanos, participaram de solenidade alusiva ao “Dia Internacional do Orgulho de Ser LGBT”, ocorrida no auditório da Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania do Piauí, em ação da Diretoria de Direitos Humanos da pasta estadual, a qual desenvolve campanhas e capacitações voltadas para a promoção e a defesa da cidadania da população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais do Estado do Piauí.

 

Este ano, para celebrar o Dia do Orgulho de Ser LGBT, foi ministrada uma aula pública com o tema “Vamos Conversar Sobre Gênero?”, a cargo da professora Clarissa Carvalho, pesquisadora de gênero da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), que fez um panorama histórico das questões de gênero, destacando que o enfrentamento à violência contra mulheres e LGBTs deve ser conduzido com a ampliação das discussões e inclusão delas nas políticas públicas de educação, a fim de disseminar-se a cultura do respeito à diversidade.

 

A programação também incluiu o lançamento do projeto “Piauí Sem LGBTfobia”, que pretende fortalecer o enfrentamento ao preconceito e à discriminação contra LGBT no Estado do Piauí.

 

O Dia do Orgulho de Ser LGBT é celebrado mundialmente para realçar o conceito de apoio a gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, para que tenham orgulho da sua orientação sexual. Nesse contexto, a palavra “orgulho” é utilizada como um antônimo de vergonha, que foi por muito tempo usada para oprimir todos os indíviduos LGBT.

 

O Dia Internacional do Orgulho LGBT faz alusão ao episódio que ficou conhecido como “Stonewall Inn”, nome de um bar frequentado por grupos da comunidade lésbica, gay, bissexual, transexual e travesti de Nova Iorque e que, na noite de 28 de Junho de 1969, teve seus frequentadores presos pela polícia, fato que gerou protestos pela cidade norte-americana.

 

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), em 76 países do mundo ter um parceiro do mesmo sexo ainda é considerado crime.