A promotora de Justiça Karla Furtado, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (CAODS), participou na tarde desta terça-feira (28) da mesa redonda “As perspectivas da atenção materno-infantil em rede no Piauí: fios e desafios”, que compõe a programação do I Colóquio “Em defesa do SUS, da vida e do Brasil”.
O evento foi realizado pelo Núcleo de Estudo em Saúde Pública (NESP) da Universidade Federal do Piauí (UFPI) em parceria com a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). O auditório do curso de Farmácia, do campus Ministro Petrônio Portela da UFPI, na zona leste de Teresina, abrigou estudantes, professores e profissionais da saúde nas discussões empreendidas sobre o modelo de assistência em saúde nos âmbitos nacional, estadual e municipal.
Na mesa redonda da qual participou, a representante do Ministério Público Estadual, Karla Daniela, abordou a temática da judicialização do direito à saúde. A expressão “judicialização da saúde” é usada para designar o cenário que surge com a atuação do Poder Judiciário para garantir ao cidadão o acesso, por exemplo, a medicamentos, exames e tratamentos médicos com custos considerados elevados.