O Ministério Público do Piauí (MPPI), representado pelos promotores de Justiça João Malato Neto, Romerson Maurício de Araújo e Mariana Perdigão Coutinho Gelio, atuou na condenação de Francisco das Chagas Pinheiro dos Santos a 25 anos de reclusão, em regime fechado, em julgamento realizado em Teresina. O júri ocorreu nessa quinta-feira, 22 de maio.

O condenado foi levado a julgamento pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil, pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima e feminicídio (artigo 121, §2º, II, IV e VI, todos do Código Penal), com a circunstância agravante da prática do crime contra cônjuge (artigo 61, II, “e”, do Código Penal). O caso ocorreu em junho de 2019, no bairro Socopo, zona leste de Teresina. O acusado assassinou a própria esposa, Marlusia da Conceição Jacob dos Santos. A vítima foi atacada com 22 facadas.

Consta dos autos, que após ingerir bebidas alcoólicas em um bar, o acusado foi até a residência da vítima. Ao chegar ao local, o condenado dirigiu-se à cozinha do imóvel, pegou uma faca e foi ao quarto do casal. Francisco surpreendeu a vítima e passou a agredi-la. Na sequência, o”ele evadiu-se do local. Posteriormente, o réu foi preso por agentes da Polícia Militar em uma localidade da zona rural de Teresina.

“Este crime à época dos fatos causou grande repercussão na sociedade de Teresina, onde a população clamava por justiça em virtude da violência e da covardia de mais um crime de feminicídio cometido contra uma indefesa mulher mãe de família”, disse o promotor João Malato Neto.