Logo do projeto MP nas Escolas

 

A Promotoria de Justiça de Santa Cruz do Piauí promoveu a terceira edição do evento “MP nas Escolas”, resultado de um projeto que inclui a realização de ciclos de palestras e mesas redondas, tendo como público alvo professores da rede pública e particular de ensino dos municípios de Paquetá, Wall Ferraz e Santa Cruz do Piauí.

 

O projeto teve origem em 2015, por iniciativa da Promotora de Justiça Romana Leite Vieira. Após a capacitação anual, durante a qual são abordados assuntos afetos ao cotidiano escolar e social, os temas são trabalhados com os alunos, em atividades em sala de aula. Em seguida, é realizada uma culminância, na qual os estudantes transmitem o conhecimento adquirido, por meio de atividades culturais. Em 2017, foram abordados temas relacionados ao combate ao abuso e à exploração sexual infantil, prevenção ao suicídio, combate à violência doméstica, participação da mulher na política brasileira e combate à violência contra o idoso. Também foi realizada uma mesa redonda sobre gênero nas escolas.

 

equipe do evento

 

O evento aconteceu no auditório da Universidade Aberta Wilson Martins. A Promotora de Justiça Romana Vieira, que é formada pela Universidade Federal do Ceará e especialista em Direito Constitucional pela Escola Superior da Magistratura do Ceará, conduziu apresentações sobre o combate ao abuso/exploração sexual infantil e sobre o combate à violência contra o idoso. A também Promotora de Justiça Karine Araruna Xavier, titular da comarca de Pimenteiras e pós-graduada em Direito Processual, discorreu sobre a participação da mulher na política brasileira. Dessa apresentação, tomou parte o estudante Ricardo Batista de Araújo.

 

 Promotora ministrando palestras

 

A programação ainda incluiu palestras com o psicólogo Ítalo Alexandre Alves, pós-graduando em Suicidiologia, e com o assistente social José Francisco do Nascimento, que é analista do Tribunal de Justiça do Piauí.

 

A Promotoria de Justiça contou com a parceria da Pastoral do Idoso de Santa Cruz do Piauí, das três prefeituras envolvidas, para transporte e alimentação dos professores participantes, e do grupo Graciones, um coletivo feminista cujo nome homenageia duas mulheres que foram brutalmente assassinadas no interior do Piauí, sem que as investigações tenham sido finalizadas. É um coletivo que luta para que as histórias dessas e de outras mulheres não caiam no esquecimento e se organiza com a finalidade de criar uma rede de apoio, ajuda, acolhimento e informação para todas as mulheres que sofreram/sofrem todo tipo de violência, seja ela física, moral, psicológica ou sexual. As integrantes do coletivo falaram sobre gênero nas escolas.