Nesta quarta-feira (15), data em que se celebra o Dia Nacional do Apadrinhamento Afetivo, o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da infância e Juventude (CAODIJ), lança a campanha “Apadrinhar é Transformar Vidas”.
Por meio dessa campanha, o MPPI objetiva promover o direito fundamental das crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária; sensibilizar a sociedade sobre a importância do apadrinhamento afetivo; divulgar informações sobre programas de apadrinhamento afetivo e os procedimentos para quem deseja se tornar um padrinho ou madrinha.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a criança e o adolescente em programa de acolhimento institucional ou familiar poderão ser apadrinhados com o objetivo de que sejam estabelecidos vínculos externos à instituição para fins de convivência familiar e comunitária e colaboração com o seu desenvolvimento nos aspectos social, moral, físico, cognitivo, educacional e financeiro.
“Poderão ser padrinhos ou madrinhas pessoas maiores de 18 anos não inscritas nos cadastros de adoção, desde que cumpram os requisitos exigidos pelo programa de apadrinhamento de que fazem parte. Inclusive pessoas jurídicas podem apadrinhar criança ou adolescente a fim de colaborarem para o seu desenvolvimento”, explica Joselisse Nunes, coordenadora do Caodij.
O perfil da criança ou do adolescente a ser apadrinhado será definido no âmbito de cada programa de apadrinhamento, com prioridade para crianças ou adolescentes com remota possibilidade de reinserção familiar ou colocação em família adotiva.
Como ser um padrinho ou madrinha?
Ter idade mínima de 18 anos, sendo a diferença de idade de 16 anos entre padrinho e afilhado, nos casos do apadrinhamento afetivo
Disponibilidade afetiva para conviver com a criança ou adolescentes por um longo prazo
Disponibilidade para participar de todo o processo de preparação e seleção
Disponibilidade de tempo para convivência com a criança ou adolescente
Apresentação de documentação
Confira a lista de Serviços de Acolhimento Institucional e Familiar existentes em Teresina
Lar da Criança Maria João de Deus
Rua Empresária Giza, S/N, Vila Operária, Teresina – Piauí.
Telefone – 3213-1770
Casa De Punaré
Rua Monteiro Lobato, 1255, Bairro Matadouro, Teresina-PI
Telefone: (86) 99466-0866
E-mail: casadepunare@gmail.com
Abrigo Feminino
Av. Dr. Luís Pires Chaves, Saci, Teresina – PI
Telefone: (86) 9 9482-6447
E-mail: acolhimentofeminnosasc@gmail.com
Abrigo Masculino
Av. Centenário, 2235, Aeroporto
Sem telefone institucional
Casa Reencontro
Endereço: Rua Odilo Ramos, 1501, Morada do Sol, Teresina-PI
Telefone: (86) 99813-8139
E-mail: abrigoreencontro@hotmail.com
Casa de Acolhimento Savina Petrilli
Endereço: Rua Governador Raimundo Artur de Vasconcelos, Nº 4771, Bairro Itaperu
Telefone: 2106- 2676
Acolhimento Em Família Acolhedora Partilhando Cuidado
Rua Álvaro Mendes, 1801, Centro Sul, CEP 64000-060
Telefone: (86) 3234- 1652
Centro De Reintegração O Familiar E Incentivo À Adoção – Cria
Rua São Pedro, Nº 1841, Centro/Sul
Telefone: (86) 9 8851-0479
Casa Dom Barreto
Conjunto José de Almeida Neto – Creche S/N – Mocambinho II
Telefone: (86) 3225-1860
Acesse o podcast “Infância em Foco”, que aborda o assunto “apadrinhamento afetivo”. A promotora de Justiça Ana Isabel Dias, que é madrinha afetiva, compartilhou sua experiência.
A judoca e campeã olímpica brasileira Sarah Menezes é uma parceira da nossa campanha e madrinha afetiva. Confira o depoimento dela.
https://www.instagram.com/reel/C6_m39prOFU/?igsh=emIwM2tqZnlvZWtk