pessoas em pé

 

A Rede Infância e Juventude, realizou na manhã de hoje (13), uma capacitação com os membros e representantes de diversos órgãos que compõem a Rede de Trabalho, com o objetivo de discutir a problemática do adolescente em situação de trabalho infantil. A capacitação aconteceu no auditório da Sede Leste do MPPI e contou com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas do Piauí (SEMCASPI), assistentes sociais, representantes dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Conselhos Tutelares, e da Secretaria da Juventude e do Centro de Referência de Assistência Social (CREAS).

 

pessoas sentadas

 

No primeiro momento da capacitação, a Promotora de Justiça Joselisse Carvalho, titular da 45ª PJ, que integra o Núcleo das Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude de Teresina, apresentou um fluxograma que vinha sendo construído pela Rede e que possui o objetivo de alinhar a cultura organizacional desses órgãos que trabalham em conjunto para definir estratégias que buscam identificar casos de trabalho infantil e formas de atuação para o diagnóstico, aplicação de medidas e monitoramento das denúncias nesses casos. Segundo a promotora, ainda vão acontecer outras reuniões periódicas para acompanhar a implementação do fluxo de trabalho, visando o objetivo maior que é minimizar tal realidade.

 

pessoas em pé

 

Logo em seguida, o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Edno Carvalho Moura, proferiu uma palestra que trouxe a definição e as consequências do trabalho infantil na vida das crianças, adolescentes, família e sociedade como um todo. Foi ainda explanado casos práticos de identificação desses casos e a questão da profissionalização como forma de superação, tendo em vista que a realidade financeira é o fator que mais contribui para a inserção dessas crianças e adolescentes no mercado.

 

pessoas em pé

A Rede Infância e Juventude vai seguir um cronograma de reuniões como forma de integração entre os órgãos e para aperfeiçoar a forma de trabalho na hora de receber denúncias, bem como a investigação, meios de proteção e a responsabilização do empregador ou aliciador dessas crianças e adolescentes.