Quatro pessoas de pé sorrindo

 

Dar andamento aos processos que envolvem violência doméstica e familiar em todo o país. Esse é o principal objetivo da Semana Justiça Pela Paz em Casa, que chega a sua 13ª edição. Só no Piauí, 465 audiências devem acontecer até sexta-feira (15), em Teresina e em 12 comarcas do interior. A promotora Amparo Paz, coordenadora do Núcleo de Promotorias de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID), participa do mutirão, junto com outros promotores e juízes do Estado.

 

Para ela, essa ação é muito importante para as mulheres vítimas de violência doméstica. “Já estamos na 13ª Semana e participamos do mutirão, que segue até o final da semana. É uma forma de dar uma resposta célere às mulheres vítimas, que denunciaram os casos de agressão. Através da rede de enfrentamento à violência doméstica e familiar, trabalhamos a prevenção, mas também o acolhimento da vítima e repressão aos crimes. Precisamos garantir o cumprimento da Lei Maria da Penha”, afirma Amparo Paz.

 

Em Teresina, as audiências acontecem pela manhã e à tarde, no Fórum Cível e Criminal Desembargador Joaquim de Souza Neto. Também participam do mutirão, os promotores Francisco de Jesus Lima, Francisca Silvia Reis, Eduardo Palácio Rocha, Glécio Setúbal e Flávia Gomes Cordeiro.

 

Duas pessoas de pé sorrindo

 

 

A Semana Justiça pela Paz em Casa é um programa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com os Tribunais de Justiça de todo o país. Desde março de 2015, o Judiciário promove três jornadas da Semana por ano, sempre nos meses de março, agosto e novembro, com o objetivo de ampliar a efetividade da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006).

 

“Só neste ano já tivemos mais de 120 casos de feminicídio no país. Em 70% desses casos, a vítima tinha alguma relação de afeto com o agressor. É preciso denunciar. Quem for vítima ou conhecer alguma mulher vítima, pode ligar para o 180. O serviço funciona no país inteiro. Temos uma rede atuante no Piauí, mas precisamos tomar conhecimento dos casos, através das denúncias”, finaliza a promotora Amparo Paz, coordenadora do Nupevid.