Palestrante do evento Waurlênio alves da Rocha

 

O Ministério Público do Piauí, por meio do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), realizou, de 8 a 10 de julho, o Seminário de Inteligência e Contrainteligência, voltado para membros, servidores e estagiários da instituição.

 

A proposta do Seminário foi a busca pela efetividade e qualidade dos serviços de segurança institucional do MPPI. Com isso, os presentes foram capacitados sobre as técnicas, táticas e procedimentos operacionais de segurança com o objetivo de fortalecer uma cultura institucional que vise a proteção de dados, informações, pessoas, recursos materiais, áreas e instalações, conforme as diretrizes estabelecidas na Resolução CNMP 156/2016. O documento institui a Política de Segurança Institucional e o Sistema Nacional de Segurança Institucional do Ministério Público.

 Participam do evento

(Coordenadora do GSI, promotora de Justiça Debora Geane).

 

“O curso realizado visa proporcionar mais conhecimento aos nossos servidores e membros do Ministério Público, considerando que vivemos em um ambiente hostil e lidamos com informações sensíveis, por isso nós precisamos ter conhecimento de técnicas de proteção da instituição. Proteção da tecnologia da informação, proteção de áreas e instalações, de documentos e pessoas. Então, nós precisamos trabalhar de uma forma mais eficiente, adquirindo conhecimentos da área de produção de conhecimento. Assim, convidamos profissionais capacitados, como os instrutores do Exército da ABIN, que nos brindaram durante esses três dias com sua experiência e conhecimento”, avaliou a promotor de Justiça Débora Geane, então coordenadora do GSI.

 

O curso faz parte do programa de segurança institucional – Eixo Pessoas – já em fase de implementação e direciona os estudos e pesquisas das questões afetas à inteligência e à contrainteligência.

 Coronel Miler Barbosa

 (Coronel Miler Barbosa das Neves, da Escola Inteligência Militar do Exército).

“Destaco aqui a excelência da ideia de reunir aqui tantas instituições diferentes voltadas para a atividade de inteligência, que labutam nessa área. Isso vai permitir ao Ministério Público ser um vetor de difusão dessa atividade, além de proporcionar a formação de uma rede de inteligência que no final tem o objetivo de criar uma integração e facilitar a comunicação, o intercâmbio e a troca de dados que sejam de interesse de cada instituição. Com apenas três dias plantando uma semente para as pessoas que aqui tiveram, um embrião dessa nova vertente, visão da atividade de inteligência no Piauí”, disse. 

Ao todo, foram realizadas oito palestras ministradas por especialistas da área de segurança de instituições como o Serviço de Inteligência do Exército (Siex) e da Escola de Inteligência Militar (EsIMEx), e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Os assuntos abordados nas palestras envolveram questões relacionadas a investigações em fontes abertas de dados, obtenção e proteção de dados, segurança orgânica, segurança da informação, princípios e fundamentos da atividade de inteligência e metodologia da produção de conhecimento, dentre outros temas.

Entre os palestrantes estiveram nomes de respaldo nacional, como os tenentes-coronéis Carlos Henrique Ribeiro de Souza e Márcio Fernandes do Nascimento, o coronel Miler Barbosa das Neves, os três integram a EsIMEx, o servidor Filipe Rocha Martins, da ABIN, e Waurlênio Alves de Rocha, do Exército.