Profissionais do município de Piracuruca que atuam na Rede de Atendimento à Mulher em Situação de Violência participaram de capacitação com o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) nesta quinta-feira (21). O evento foi promovido por meio do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID), que levou o projeto “Compreender e Acolher”, desenvolvido pela 10ª Promotoria de Justiça do Nupevid, ao município.
A capacitação aconteceu na Usina de Cultura, com a presença de servidores municipais, representantes da Segurança Pública, Justiça, Saúde, Educação, Assistência Social, entre outros órgãos, com a finalidade de fortalecer o enfrentamento à violência doméstica e familiar. Desta forma, torna-se possível capacitar profissionais que atendem mulheres vítimas de agressão, a fim de que o acolhimento seja realizado com mais humanidade. Foram realizadas orientações para articular e executar propostas de prevenção no enfrentamento à violência contra mulher, com a psicóloga do Nupevid, Cynara Veras, e da assistente social do MPPI, Maria Luísa Lima.
A promotora de Justiça Amparo Paz, coordenadora do Nupevid, comentou a ação. “Queremos agradecer a presença de todos que compareceram ao nosso encontro. Agradecemos, em especial, ao promotor de Justiça de Piracuruca, Márcio Carcará, que idealizou o momento e nos convidou para levar o projeto Compreender e Acolher”, disse.
Já o promotor Márcio Giorgi Carcará Rocha falou sobre a participação dos profissionais. “Ficamos muito satisfeitos com a adesão das instituições e seus representantes que compareceram ao evento para ouvir as profissionais. Nós, como representantes do órgão ministerial da Comarca de Piracuruca, ficamos contentes e parabenizamos o Nupevid pelo projeto desenvolvido e compartilhado no Piauí”, destaca.
O juiz titular de Piracuruca, Rogério de Oliveira Nunes, e o delegado titular da Delegacia de Polícia Civil de Piracuruca, Hugo de Alcântara, participaram da capacitação e ressaltaram a relevância da inicativa. “Esse evento que tem à frente a dra. Amparo Paz é de extrema importância. Trata-se de uma luta que partiu de mulheres e estou muito feliz e entusiasmado com essa iniciativa. A gente passa a acreditar que esse problema milenar um dia possa ter solução”, frisou o juiz Rogério de Oliveira Nunes.
Para o sargento C. Oliveira, do GPM São João da Fronteira, da 5ª Companhia, “o encontro foi de muita valia, até porque ajudam os municípios mais distantes da capital a terem o comportamento e trabalho adequados no que diz respeito ao atendimento à mulher vítima de violência”, ressalta.
