Terminou nesta sexta-feira, 29, a primeira etapa do segundo Curso de Capacitação em Mediação e Conciliação Judicial voltado a servidores e membros do Ministério Público do Piauí – MPPI. O curso é resultado de um convênio firmado entre a instituição ministerial e o Tribunal de Justiça do Piauí, por meio do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e Escola Judiciária do Piauí (Ejud). As aulas ocorreram na Ejud e no Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), que prestou todo apoio logístico ao curso. O objetivo da capacitação é transmitir conteúdo teórico geral, bem como vivência prática, para aquisição de conhecimento que torne os participantes aptos ao exercício da conciliação e da mediação judicial. No total, 29 pessoas participaram do curso.
O encerramento dessa primeira fase contou com a presença da procuradora-geral de Justiça do Piauí, Carmelina Moura, da juíza Lucicleide Belo, coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) e da procuradora de Justiça Teresinha Marques, diretora-geral do CEAF.
“É muito interessante essa nova perspectiva que se descortina para todos nós que atuamos no sistema de Justiça. E a forma como a mediação funciona é muito interessante, porque ela permite que as partes que estão em conflito dialoguem e assim cheguem ao consenso, resolvendo sua demanda”, disse a chefe do Ministério Público, Carmelina Moura.
A parte teórica teve duração de 40 horas/aula. Entre os conteúdos ministrados estiveram o panorama histórico e contextualização dos métodos consensuais de solução de conflitos, bem como técnicas básicas e intermediárias de negociação; o papel do mediador e conciliador e sua relação.
Em seus depoimentos, os participantes foram unânimes em ressaltar a importância da prática da mediação para a solução pacífica dos conflitos que chegam ao sistema de Justiça. “Acredito que o sentimento geral é de gratidão por ter vivenciado este momento de muito aprendizado e autoconhecimento. Com certeza saímos diferentes, com uma visão mais sensível. Também agradecemos aos nossos instrutores por todo apoio e dedicação empregados em nossa formação”, enfatizou a analista ministerial Brenda Virna, que atua na 12ª Promotoria de Justiça de Teresina, com atribuição para a defesa da saúde pública do Estado.
A próxima fase é o estágio supervisionado (60 h/a), realizado somente após recebimento da declaração de conclusão do módulo teórico.
“O mais gratificante para nós é ver, através das suas falas, o quanto essa formação transformou a maneira como vocês veem o sistema de Justiça. Porque nós precisamos sempre lembrar que, por trás de cada processo que recebemos ou tramitamos, há uma história de vida. E essa história precisa se tratada com todo respeito e zelo”, avaliou a juíza Jucicleide Belo.