Pessoas sentadas em volta de uma mesa

 

A 38ª Promotoria de Justiça de Teresina promoveu, na última quinta-feira (6), uma audiência para tratar do remanejamento de alunos da modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da escola municipal “Prof. Marcílio Rangel” para a unidade “Prof. Valter Alencar”, localizadas na zona Leste de Teresina. A reunião, que aconteceu na sede do Ministério Público, na capital piauiense, contou com a participação de representantes da Secretaria Municipal de Educação de Teresina (Semec) e do Conselho Municipal de Educação (CME), e também com a de professores, diretores e alunos matriculados no EJA.

 

Em dezembro do ano passado, o presidente de Associação de Moradores do Santa Bárbara procurou o Ministério Público do Piauí e relatou que a modalidade EJA, a partir deste ano, deixaria de ser ofertada na escola Marcílio Rangel, por determinação da Semec. Em função disso os alunos seriam remanejados para a unidade escolar Prof. Valter Alencar. No entanto, segundo Sérgio Rufino, os estudantes não concordam com a medida por conta da distância de suas residências para a escola onde a modalidade passaria a funcionar. Muitos declararam ainda que não poderiam mais continuar os estudos em função da necessidade de se deslocarem até a escola Valter Alencar, que fica no Planalto Uruguai.

 

Durante a audiência no MPPI, os representantes da Semec disseram que não é possível manter a modalidade EJA funcionando na escola Prof. Marcílio Rangel, mas se disponibilizaram a providenciar um transporte escolar para o deslocamento dos estudantes até a escola Prof. Valter Alencar.

 

Ficou estabelecido o prazo de 15 dias para a Semec juntar estudo sobre o impacto do fechamento do EJA da E. M. Marcílio Rangel, incluindo a frequência regular dos alunos matriculados no ano letivo de 2019 e a comprovação de divulgação para a comunidade sobre a oferta do EJA.