Na tarde dessa terça-feira (08), o Grupo de Atuação Especial de Regularização Fundiária e Combate à Grilagem (GERCOG), por meio da coordenadora, promotora de Justiça Juliana Nolêto e a servidora Rosiane Brasileiro, participou de reunião virtual com a AATR- Associação de Advogados(as) de Trabalhadores(as) Rurais, representada pelos advogados Maurício Correia, Lucas Vieira e Emília Joana Viana e com a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, representada pelo Pesquisador e Coordenador Fábio Pitta, para tratar de conflitos agrários no Sul do Piauí e ações judiciais relacionadas.

Na ocasião, tratou-se sobre conflitos ocorridos na comunidade tradicional “Melancias”, onde há Ações Discriminatórias de Terras Devolutas paradas, encravadas nos lados direito e esquerdo do Rio Uruçuí, município de Gilbués. Tais ações são propostas pelo Instituto de Terras do Piauí (INTERPI) e tramitam na 2ª Vara da Comarca de Bom Jesus.

Também foram abordados os conflitos nas comunidades tradicionais “Chupé” e “Brejo das Meninas”, na Chapada da Fortaleza, município de Santa Filomena. Esses locais são objeto de uma Ação Anulatória ajuizada pelo Ministério Público Estadual e que tramita na 2ª Vara da Comarca de Bom Jesus, tendo como objetivo o bloqueio e cancelamento de matrículas nessas comunidades.

Elas foram objetos de desbloqueio, por meio de decisão liminar ratificada pela 2ª Câmara Especializada Cível. Tal fato sucedeu os relatos, feitos pelas citadas organizações, acerca da existência de uma área em desmatamento nessas localidades, de cerca de 2 mil hectares.

No GERCOG, tramitam Procedimentos Administrativos referentes à regularização fundiária das comunidades tradicionais “Chupé” e “Brejo das Meninas”.