O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (CEAF), lançou nesta sexta-feira (28) a 5ª edição da Revista Eletrônica, um periódico semestral multidisciplinar destinado à veiculação de trabalhos científicos sobre temas de interesse e relevância para a sociedade e para o Ministério Público.
Esta edição reúne 15 artigos produzidos por 20 autoras e autores de todo o Brasil, incluindo integrantes do MPPI, procuradores e promotores de Justiça, servidores, além de magistrados, profissionais e estudantes de diversas áreas.
Durante o lançamento, o procurador-geral de Justiça do Piauí, Cleandro Moura, falou sobre a história da Revista Eletrônica do MPPI.
“Este periódico nasceu de um projeto vanguardista, que tinha como principal objetivo a difusão de conhecimento de interesse público. Abraçamos a concepção e organização da revista, porque contribuir para o desenvolvimento social está na própria vocação do parquet piauiense. A longevidade da publicação mostra que ela tem cumprido seu propósito, incentivando cientistas a compartilharem seus importantes trabalhos”, destacou Cleandro Moura.
Ele também pontuou que, desde que teve sua primeira publicação em 2021, já foram publicados 70 artigos científicos relacionados a diversas áreas do conhecimento, com sua produção conduzida por um conselho editorial e um conselho gestor.
O conselho editorial é constituído pela diretora-geral do CEAF, procuradora de Justiça Teresinha Borges; pelo editor-chefe, promotor de Justiça Vando Marques; pelos promotores de Justiça Edilsom Pereira de Farias e Márcio Giorgi Carcará Rocha; pelos professores Auricélia do Nascimento Melo, docente da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), e Nelson Juliano Cardoso Matos, docente da Universidade Federal do Piauí (UFPI), bem como pelos técnicos ministeriais Ana Luiza Masstalerz Pires Aragão e João Marcel Evaristo Guerra.
Já o Conselho Gestor é composto pela procuradora de Justiça Teresinha Borges; pelos promotores de Justiça Ana Isabel de Alencar Mota Dias, Esdras Oliveira Costa Belleza do Nascimento e Luana Azerêdo Alves; as técnicas ministeriais Anne Carolinne Carvalho Galdino e Shaianna da Costa Araújo, o analista ministerial Daniel Ribeiro Marques e a assessora do CEAF Viviane Maria de Pádua Rios Magalhães.
A diretora-geral do CEAF, procuradora de Justiça Teresinha Borges, destacou que a revista é uma oportunidade para disseminar ciência em assuntos afins ao Ministério Público.
“Cada dia que passa, estamos aprimorando mais nossos conhecimentos. As revistas foram escritas por diferentes pessoas em diversas áreas, colaborando de forma multidisciplinar com a produção do conhecimento científico em áreas que interessam ao MP sobre interesses sociais, individuais e indisponíveis”, destacou Teresinha Borges.
Uma novidade anunciada durante o lançamento pelo editor-chefe da revista, Vando Marques, foi que, a partir da próxima edição, o periódico terá uma plataforma própria, desenvolvida pela equipe de Tecnologia da Informação do MPPI.
“Conseguimos a criação dessa plataforma com sítio próprio para receber artigos com distribuição imediata para os pareceristas, que terão um formulário próprio para lançar a informação, se o artigo foi totalmente aprovado, aprovado com ressalvas ou reprovado”, explicou. Além disso, ele destacou a busca do MPPI para qualificação da revista frente ao CAPES.
Neste lançamento, o CEAF/MPPI promoveu uma roda de conversa sobre Estratégias de Pesquisa, com a participação de convidados. O professor doutor Nelson Juliano Matos, o professor doutor Horácio Neiva e a professora mestre Samille Alves.
A roda foi uma oportunidade para compartilhar conhecimento e dicas sobre como iniciar no mundo da pesquisa científica, a escrita do projeto de pesquisa, a importância do método, como publicar produções científicas, entre outros assuntos.
Para o professor doutor Nelson Juliano, a Revista Eletrônica e a Roda de Conversa são importantes ferramentas para ampliar o diálogo sobre o fazer científico.
“Primeiro, porque a revista dá esse tipo de divulgação. Mas, principalmente, é um momento para distinguir o que é a pesquisa acadêmica da forense. Então, essa distinção permitirá que a pessoa que muito boa como promotor, advogado, juiz, também seja um excelente pesquisador pra escrever um excelente artigo acadêmico”, disse.
Confira aqui a 5ª edição da Revista Eletrônica do MPPI
