A chefe de gabinete do procurador-geral de Justiça do Piauí, Cláudia Seabra, e o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPPI), Cláudio Soeiro, estão participando do 1º Encontro Técnico da Rede Nacional de Unidades Especializas de Enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), evento promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O encontro teve início nessa segunda-feira, 02 de setembro, e seguirá até dia 04, em Brasília. Também integra a comitiva do Piauí o delegado Charles Pessoa, do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), da Polícia Civil.

O evento reúne delegados de polícia e promotores de Justiça das 27 unidades federativas do Brasil, além de representantes do Ministério Público Federal. Durante os três dias de encontro, os participantes discutem estratégias de combate ao crime organizado, com ênfase na integração entre instituições e na descapitalização de organizações criminosas.

Cláudia Seabra destacou o pioneirismo do evento e a importância para a articulação e a integração interinstitucional. “Esse evento é um primeiro encontro realizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, que reúne Ministério Público e Polícia Civil, com foco no combate às organizações criminosas, a exemplo de facções e milícias”, pontua a chefe de gabinete.

Os representantes do MPPI visitaram, ainda nessa segunda, o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) do MJSP. A chefe de gabinete do PGJ e o coordenador do Gaeco/MPPI foram recepcionados pelo coordenador do Ciberlab, Alessandro Barreto, que é delegado da Polícia Civil do Piauí.

A Renorcrim é composta por delegados da Polícia Civil que lideram unidades especializadas no combate às organizações criminosas. O objetivo da rede é fortalecer as ações de enfrentamento do crime organizado por meio da promoção da integração institucional e do compartilhamento de informações e táticas.

A estratégia discutida durante o encontro está sendo coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi), que visa desmantelar as estruturas das organizações criminosas de maneira inteligente e sustentável. A abordagem inclui a participação de outros órgãos federais e estaduais, além de entidades vinculadas ao Sistema de Justiça Criminal, para criação de uma resposta coordenada e efetiva contra o crime organizado no Brasil.