A Promotora de Justiça, Janaína Rose Aguiar, que atua na defesa das pessoas com deficiência e da pessoa idosa, representou o Ministério Público do Piauí, durante a solenidade de abertura da reunião com grupos focais que apresentou dados da pesquisa sobre aplicabilidade do Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado, o IFBrM, usado como instrumento de avaliação e caracterização da deficiência, na perspectiva biopsicossocial.   

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a Secretaria Estadual Para Inclusão da Pessoa com Deficiência (SEID), reuniram três grupos focais com 28 profissionais dos municípios de Picos, Bom Jesus, Floriano, Parnaíba, Piripiri e Teresina que executam a política de saúde, educação e assistência social, e tenham avaliado pessoas com deficiência com a utilização do Instrumento de Funcionalidade Brasileiro Modificado. A solenidade fez parte da terceira etapa da pesquisa sobre aplicabilidade do IFBrM e ocorreu na última quarta-feira (23), no Centro Integrado de Educação Especial- CIES.   

O Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado é um instrumento base para a avaliação de deficiência por meio da identificação e caracterização do avaliado, através dos dados pessoais, diagnóstico médico e o tipo de impedimento (auditivo, cognitivo, visual, físico e mental). Esse noto método de avaliação atualiza o sistema vigente, saindo do modelo de Classificação Internacional de Doenças (CID) para a Classificação Internacional de Funcionalidades e Incapacidade em Saúde (CIF) e, portanto, adota critérios biopsicossociais. 

A ação visa o aperfeiçoamento do IFBrM quanto à capacidade de identificação de necessidades, apoios, produtos e tecnologias para as pessoas com deficiência, acompanhadas longitudinalmente nestes serviços, com o intuito de melhorar a funcionalidade e a participação social desse público-alvo em equivalência com as demais pessoas.