A 42ª Promotoria de Justiça de Teresina realizou, nesta quinta-feira (23), audiência pública para identificar e discutir a eficiência da Águas de Teresina na prestação e na cobrança dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto, mais especificamente no que diz respeito à implantação do sistema de esgotamento sanitário, especialmente da rede coletora de esgoto. A audiência aconteceu no auditório do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), situado na zona leste de Teresina.
Os trabalhos foram coordenados pelo promotor de Justiça Francisco de Jesus Lima. “Houve o comparecimento tanto virtual como presencial. Os participantes apresentaram as principais reclamações. A representação da Águas de Teresina compartilhou informações e demonstrou a proposição da empresa para solucionar as várias demandas apresentadas”, explicou o promotor de Justiça.

Do MPPI, também compareceram à audiência, a promotora de Justiça Gladys Gomes, da 31ª Promotoria de Justiça de Teresina, e o promotor de Justiça, titular da 36ª Promotoria de Justiça de Teresina, Flávio Teixeira.
Representantes das associações de moradores de diversos bairros de Teresina, de condomínios, da comissão de direito urbanístico da OAB, da Procuradoria Geral do Município, vereadores da capital e assistentes sociais compareceram ao debate e expuseram relatos acerca da temática da audiência.
Carolina Serafim, diretora-presidente da Águas de Teresina, destacou que as tarifas estabelecidas são resultantes de estudos econômicos, realizados em parceria com órgãos municipais, e que as obras realizadas passam por fluxos de autorizações prévias para que as intervenções sejam realizadas. “Anotamos todas as considerações e daremos um feedback de forma estruturada à Promotoria”, disse.

Durante a audiência, o promotor de Justiça Francisco de Jesus informou que realizará reunião com representantes dos órgãos envolvidos na resolução da problemática e que, posteriormente, as deliberações desse diálogo serão comunicadas à sociedade.
