Pessoas de pé sorrindo para fotografia

 

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) realizou na noite de ontem (09) caminhada “Não perca a capacidade de se indignar com a corrupção. Lute!”, coordenada pelo Centro de Apoio Operacional de Combate a Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP).

A concentração ocorreu às 18 horas na Avenida Raul Lopes, embaixo da Ponte Estaiada, e teve a intenção de chamar a atenção da sociedade sobre o tema, por ocasião do Dia Internacional de Combate à Corrupção. A data foi estabelecida após o Brasil e outros 101 países assinarem a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção. A chancela do documento aconteceu em 2003, na cidade de Mérida, no México. Em seu preâmbulo a convenção das Nações Unidas, considera a corrupção “nociva para as instituições democráticas, as economias nacionais e o Estado de Direito”.

Dentre as instituições que foram representadas na caminhada estão os Ministérios Público Federal (MPF) e de Contas (MPC), Controladorias Geral da União (CGU) e do Estado (CGE), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Associação Piauiense do Ministério Público (APMP). Participaram ainda da caminhada Servidores, Promotores, Magistrados e o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público Estadual, Cleandro Moura.

Na avaliação do PGJ, a manifestação visa lembrar a população que as instituições ali representadas são aliadas do cidadão para denunciar casos de corrupção. “Nosso desejo é que cada cidadão piauiense não perca sua capacidade de se indignar com a corrupção como diz o tema deste evento. Porque quando a sociedade coíbe essa prática o dinheiro público deixará de ser desviado e haverá mais recursos para saúde, educação, segurança entre outros”, disse Cleandro Moura.

“Estamos vivendo um momento bastante peculiar em nosso país. Nessa conjuntura, não podemos perder a capacidade de nos indignar com a corrupção, mal que retira dos cidadãos os seus direitos mais basilares, tais como saúde e educação e corrói a economia de um país. Lutar contra ela não é só um dever das instituições, mas um dever de cada cidadão, que pode o exercer tanto através do controle social quanto no seio de sua própria família, introjetando nas crianças e jovens, valores éticos e morais”, afirma a Promotora de Justiça Everângela Parente, coordenadora do CACOP.

Promotores participam da caminhada

Promotores participam de caminhada