O dia 30 de janeiro marca aniversário da morte de Mahatma Gandhi, assassinado em 1948, e considerado um dos principais expoentes do pacifismo e da luta pelo respeito e a promoção dos direitos humanos e da justiça. Por isso, o Ministério Público do Estado do Piauí promoveu, na manhã de hoje, atividades voltadas à educação para a paz e a solidariedade.
A programação, elaborada pelo Comitê de Saúde e Qualidade de Vida no Trabalho (SQVT), teve início com a primeira edição do “Momento de Equilíbrio”, projeto que proporciona oportunidades de reflexão e relaxamento, para que o ambiente de trabalho se torne mais agradável e acolhedor. Como essa foi a primeira edição de 2017, e ainda a primeira a ser realizada na nova sede do Ministério Público na Zona Leste de Teresina, a instituição recebeu dois convidados especiais: a instrutora de yoga Juliana Fiuza e o músico Leonardo Mesquita. Com exercícios de respiração, musicoterapia e práticas de reconhecimento do próximo, os dois falaram sobre paz, respeito aos outros, felicidade e autodesenvolvimento.
Logo depois, teve início o Bate-Papo “Conviver é conversar”, com o psicólogo clínico Carlos Aragão, que desenvolve pesquisas sobre tanatologia, estudo do luto, automutilação e suicídio, com abordagem humanista. O professor discorreu sobre os fatores de risco associados ao comportamento suicida, ressaltando a importância do acolhimento adequado e da prestação de apoio às pessoas em situação vulnerável. O bate-papo integra o Plano de Desenvolvimento de Membros e Servidores para 2017, executado pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, órgão representando pela Procuradora de Justiça Teresinha de Jesus Moura Borges Campos.
A Promotora de Justiça Cléia Fernandes, gestora do SQVT, explicou que a temática assumiu grande importância nos últimos anos, considerando o expressivo aumento dos casos de suicídio. O problema transcende o plano individual e se insere no campo da saúde pública, devendo ser objeto de políticas específicas. “O Ministério Público, como instituição defensora dos interesses da sociedade, deve primar pelo acolhimento às pessoas e o respeito aos direitos humanos. Por isso, é muito importante a realização de atividades como esta, durante a qual nos capacitamos e, principalmente, nos humanizamos para lidar adequadamente com o público que atendemos. E essa, indubitavelmente, é uma forma de fomentar a cultura de paz, promovendo a harmonização, a boa convivência e a atenção para com o próximo”, pontuou ela.