Pessoas sentadas em auditório. A fundo, no palco pessoas sentadas atrás de uma mesa observando um home que de pé fala para plateia

 

Foi realizada na manhã de hoje, 19 de março, uma capacitação para os membros dos conselhos de direitos, conselheiros tutelares e gestores da área de assistência social de todo o Piauí, sobre o processo unificado de eleição para os conselhos tutelares. Os promotores de Justiça Luiz Rebêlo, titular da 21ª Promotoria de Justiça de Teresina, e Lia Burgos, coordenadora do CAODIJ (Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e da Juventude), participaram da formação. O evento ocorreu no cine teatro da ALEPI (Assembleia Legislativa do Piauí), em Teresina. Além do Ministério Público do Piauí, a iniciativa contou com o apoio de órgãos, como: a Sasc (Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania), TRE-PI (Tribunal Regional Eleitoral do Piauí), Acontepi (Associação de Conselheiros Tutelares do Piauí), Cedca (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente).

 

Pessoas sentadas atrás de uma mesa

 

Lia Burgos ministrou a palestra de abertura da capacitação, com o seguinte tema: Papel do Ministério Público no processo de escolha para conselheiros tutelares. Após, a promotora de Justiça aconteceu uma segunda palestra com o coordenador de suporte técnico do TRE-PI, Paulo Calland, trazendo as orientações e procedimentos de como ter acesso as urnas eletrônicas para o processo de escolha para conselheiros tutelares.

 

Mulher de pé falando para plateia

 

No último dia 7 de março, a coordenadora do CAODIJ promoveu uma reunião para discutir o processo de escolha unificada de Conselheiros Tutelares. A eleição deve acontecer no dia 6 de outubro deste ano. O encontro aconteceu na sede do Ministério Público do Piauí, na zona Leste de Teresina.

 

Homem de pé falando enquanto fala com microfone nas mãos

Pessoas sentadas em um auditório

 

Eleição para conselheiros tutelares

O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), em seu artigo 139, estabelece que o Ministério Público atuará na fiscalização do processo eleitoral para o conselho tutelar. A responsabilidade para realização do pleito é do Conselho Municipal de Direitos da Criança do Adolescente, que deve constituir uma Comissão Especial do Processo de Escolha do Conselho Tutelar. Entre as atribuições da Comissão Especial estão o recebimento e análise das candidaturas, bem como tornar pública a relação de pessoas que concorrem ao cargo de conselheiro; providenciar as cédulas de votação e escolher os locais onde ocorreram; e informar ao MP, com antecedência mínima de 72h, sobre o acontecimento das reuniões deliberativas e todas as decisões acordadas.

Para candidatar-se a conselheiro tutelar, os interessados devem cumprir três requisitos mínimos, previstos pelo ECA: ter reconhecida idoneidade moral; idade superior a 21 anos; e residir no município. Os candidatos podem ainda passar por um teste aplicado para aferir o nível de conhecimento destes sobre o ECA.