Na quarta-feira, dia 11 de setembro, o Código de Defesa do Consumidor completou 23 anos de vigência, sendo importante destacar que no ano de 2013 a defesa do consumidor ganhou força de Política de Estado, com o lançamento do Plano Nacional de Consumo e Cidadania – PLANDEC, no dia do consumidor (15/03).

O PLANDEC tem como principais objetivos a prevenção e redução de conflitos consumeristas, regulação e fiscalização, além do fortalecimento do sistema Nacional de Defesa do Consumidor-SNDC, constituído pelos Procons, Entidades Civis, Defensoria e Ministério Público, para o estabelecimento de políticas de defesa e garantia de acesso do consumidor à justiça.

Outra importante medida de proteção ao consumidor foi a publicação do Decreto nº 7.962/2013, que regulamentou o CDC no tópico referente ao comércio eletrônico, passando a obrigar o fornecedor a: 1º- prestar informações claras e precisas a respeito de produto ou serviço ofertado; 2º- facilitar o atendimento on line ou via SAC; 3º – informar sua identificação detalhada; 4º – indicar endereço físico; 5º – assegurar o livre exercício do direito de escolha e de arrependimento.

Em comemoração à data o Procon realizou (11/09) atividades externas em escolas públicas, dando continuidade ao seu projeto “Educando para o Futuro”, com a realização de palestras e distribuição de cartilhas educativas. Será realizada, ainda, uma ação conjunta para fiscalização de fornecedores que comercializam indevidamente Termos de Garantia Estendida.

Para o Coordenador Geral do Procon-PI, Promotor de Justiça Cleandro Moura, “nesses 23 anos de existência do código, foram significativos os avanços no aprimoramento da relação entre consumidor e fornecedor, com a atuação decisiva dos Procons na regulamentação da política de defesa, sendo que atualmente os fornecedores se preocupam mais com a satisfação do consumidor e com sua fidelização à marca, diante de um mercado tão competitivo. Pesa, ainda, a possibilidade de aplicação de multa por infringência às normas de proteção.” Observou o coordenador, ainda, que “as empresas concessionárias de serviços públicos como água, energia e telefonia, sujeitas às agências reguladoras, infelizmente, são as que mais desrespeitam o consumidor.”