A Frente de Defesa do Canteiro Central da Avenida Frei Serafim, movimento constituído pelo Ministério Público do Estado e outras instituições, firmou parceria com o grupo Pedal Noturno para a realização de uma atividade de conscientização na noite de ontem (29/03). Embora ainda não tenham sido iniciadas obras na extensão do canteiro, o Plano Diretor de Transportes e Mobilidade Urbana de Teresina prevê a instalação de vários pontos de parada de transporte coletivo ao longo daquele espaço, que atualmente é utilizado como área de convivência e passeio para pedestres.

 

“Nosso objetivo é engajar a população na defesa do canteiro central. O Ministério Público se contrapõe a qualquer intervenção que venha a ocorrer no canteiro central da avenida, porque é um local muito aprazível, e que expressa o sentimento de pertencimento do teresinense”, pontuou a Promotora de Justiça Maria Eugênia Bastos, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente. Para ela, o local possui grande valor histórico, cultural e paisagístico.

 

O ciclista Frank Barroso, um dos coordenadores do grupo Pedal Noturno, declarou total apoio à causa. “Nós estamos aqui hoje para contribuir com o movimento de preservação deste canteiro, que é patrimônio coletivo e também um espaço de confraternização para todos nós”, declarou ele. Os ciclistas permaneceram na concentração, receberam adesivos com o lema “Não destruam o nosso canteiro” e se comprometeram a divulgar a iniciativa. Depois, cumpriram o roteiro do passeio, levando a mensagem proposta pela campanha.

 

A mobilização contou também com a presença de membros e servidores do Ministério Público, cidadãos que aderiram à causa e representantes de diversas instituições. Entre os participantes, estavam o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Piauí, Emanuel Castelo Branco, o superintendente do IPHAN no estado, Fábio Lustosa Ferreira e o conselheiro federal do CAU, Sanderland Ribeiro, dentre outros. Todos ressaltaram a importância do canteiro para Teresina, frisando a necessidade de que toda a sociedade olhe de uma forma mais carinhosa para o patrimônio da capital.